segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ganhos

Comecei o ano lendo um daqueles livros que morava na minha estante há tempos e que eu sempre adiava a leitura. Certamente teria deixado o tijolão de mais de 600 páginas de lado mais um pouco se não fosse esse desafio. Agora que terminei de ler "Marighella", de Mário Magalhães, me pergunto porque o deixei de lado por tanto tempo. O livro é ótimo, o personagem biografado interessantíssimo e ainda de brinde se conhece um pouco da historia politica brasileira na primeira metade dos do século passado. Como posso ter deixado esse  livro lá esquecido por tanto tempo? Quantos mais ótimos livros não estão padecendo do meu esquecimento nas minhas estantes? Esse desafio nesse ano vai me fazer tirar alguns desse esquecimento e só isso já faria dessa jornada um movimento válido. 

Um novo livro já foi retirado da estante, um que demorei para achar, comprei e deixei lá para um dia ler. O dia chegou, é a vez de Mário Filho e o seu clássico "O Negro no Futebol Brasileiro".

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dando resultado

Em um passado não tão remoto assim eu terminaria um livro e pegaria um lançamento como "O Drible" para ler. Nesse meu novo eu que não compra livros fui a minha pilha de livros a ser lidos. Passei um tempo olhando cada um, tem livros que esperam ser lidos há anos e continuam lá. Resolvi por me entregar a um empreitada maior, pegar um daqueles livros que só dão para ler em casa, que pesam, que precisam de apoio para não dar dor no braço. Tenho alguns desse tipo, optei por "Marighella". A escolha não podia ser mais acertada, em dois dias já estou quase no meio do livro e fico me perguntando "por que demorei tanto tempo para pegar esse livro?", comprei na semana do lançamento e ele ficou lá morando na pilha de não lidos. 
É bem verdade que minha leitura é atrapalhada pelo Titus que usa o livro para outra coisa.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Voltando as origens

Fazia tempo que não pegava meu moleskine que colocava algumas idéias no papel. Tudo andava indo direto da cabeça para a tela. Resolvi voltar para antigos hábitos. Ler e ir fazendo anotações e comentários e só depois juntar tudo em um post para o Cheiro de Livro

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Trocando livro

Primeiro momento real de tentação. Tinha que trocar um livro que ganhei no final do ano e estava adiando exatamente para não entrar em uma livraria. Queria me acostumar com a idéia do desafio antes de me jogar no território da tentação.
Montei uma estrategia: entrou vou direto ao balcão e faço a troca, não olho pros lados, não fico vendo os lançamentos. 
O plano é bom mas não funcionou tão bem assim. Fui ao balcão, entreguei o livro que queria trocar ("A Republica das Abelhas"), pedi o livro que queria ("O Drible") e ai começou o drama. O livro constava no sistema mas ninguém conseguia encontra-lo na loja. Em uma situação normal eu iria ajudar os livreiros e catar o livro pelas estantes, ontem resisti, achei que seria tentação demais. 
Demorou uns 20 minutos para encontrarem o livro e eu fiquei lá, parada no balcão, resistindo a tentação. Olhando só os livros que estavam ali por perto. Foi difícil, mas consegui resistir. Sai da livraria só com o livro trocado, acho que isso nunca tinha me acontecido antes. 
Próximo desafio é comprar um livro de presente e não comprar nada pra mim, tenho dois aniversários ainda esse mês que merecem livros de presente.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Momento de pânico

Nesse primeiros dias de desafio estava tudo tranqüilo. Estou lendo dois livros que comecei no ano passado, ganhei livros de Natal, não precisei ir a nenhuma livraria. Tudo bem até que fui a um churrasco. 
Conversa vai conversa vem e o tema, como sempre acontece, foi parar em filmes e livros. O tema da vez era a nova versão cinematográfica de "Carrie, a estranha". Daí foi um pulo para cairmos em Stephen King. Meus dois melhores amigos são completamente viciados em King, eu comecei a lê-lo há pouco tempo. E esse é problema, tenho que tirar o atraso dos livros de King e esse ano queria ler "It"que será lançado com uma nova tradução. Só em lembrar disso já tenho palpitações. Não posso comprar essa nova edição que nem saiu ainda e, é claro, agora que sei que não posso compra-la só quero ler "It". 
Os momentos de pânico duraram até que Diego, melhor amigo e totalmente incrédulo de que consigo cumprir o desafio, disse "calma, te empresto o meu em inglês". Não resolveu minha vontade de ter o livro, mas amenizou um pouco, a questão é: resistirei a essa compra quando essa nova edição for lançada?

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Primeira mudança

A ideia do Book Jar é linda na teoria na prática, é inviável. 
Comecei a escrever o nome dos livros classificando por livros grandes, clássicos, ebooks, livros possíveis de carregar, historias reais, sagas. Cada um ganhou uma cor. Quando estava escrevendo o livro de número 30 me dei conta que iria passar pelo menos uma semana escrevendo nomes de livros ao invés de lê-los. Meu tempo é melhor gasto lendo esses livros do que escrevendo seus nomes e colocando em uma jarra. Desisti da Jarra por completo, minha escolha vai continuar como sempre foi, o primeiro da pilha de prioridades não lidas ou um ataque aleatório as estantes da minha biblioteca particular.
Tenho que explicar que leio sempre dois livros ao mesmo tempo, um que leio só em casa e um que carrego e leio onde dá. O livro de casa é, normalmente, um livro grande que me daria problemas na coluna para carregar. O livro da rua tem dois formatos ou é um pocket ou um ebook, algo que seja fácil de carregar pra cima e pra baixo e que caiba em qualquer bolsa.

Como surgiu a ideia

A ideia surgiu ao ler um esse post do BookRiot.
Em um primeiro momento queria apenas criar uma Book Jar para sortear que livros ler, quando fui sentar para começar a pensar em uma forma simples de montar a minha Book Jar vi que tinha que ser mais radical, precisava de um tempo para finalmente ler o que tenho em minhas estantes. Foi nesse momento que decidi me lançar o desafio de não comprar livros durante um ano. 
Não é uma tarefa fácil para uma bibliófila como eu, sou daquelas que compra uns cinco livros por mês, que tem livro empilhado por todos os cantos, que vista livrarias mais de uma vez por semana. Vai ser um exercício de autocontrole necessário  acho que só com 365 dias sem adquirir novos livros conseguirei tirar o enorme atraso de leituras que tenho. 
Tenho que admitir que minha tarefa é difícil mas não sem alguns atenuantes. Ganho muito livro e o lançamento que estou aguardando para esse ano já está comprado (o ultimo livro da trilogia do seculo do Ken Follett), todo meu amor a Amazon e sua pré-venda. Será complicado, mas com esses atenuantes sei que será suportável.